NOSSO PATRONO
Nasceu em Conegliano, Itália, no dia 1.º de novembro de 1841.
Filho de pai médico, ficou órfão aos 8 anos, mas teve tempo de vivenciar a dedicação do pai aos pacientes. Sua mãe estabeleceu-se em Pádua, em 1853, para permitir ao filho que prosseguisse nos estudos.
Já em 1855, Luís manifestou pela primeira vez o desejo de consagrar-se a Deus. Sua mãe também decidiu consagrar-se religiosa, vocação trocada pelo matrimônio e retomada na viuvez. Luiz, tendo pronunciado seus votos religiosos na Ordem dos Ministros dos Enfermos, foi ordenado padre no dia 21 de maio de 1864. Profundo imitador de São Camilo, sonhava com a criação de um instituto feminino, que com maior naturalidade poderia atender aos doentes. Uma fundação que pudesse oferecer aos pacientes um tratamento de característica “afeição maternal”, conforme desejava seu fundador. Zeloso e exemplar sacerdote camiliano, projetou fundar na Igreja um instituto religioso feminino que se dedicasse, também com voto especial, à assistência aos doentes.
No dia 2 de fevereiro de 1892, deu início à Congregação das Filhas de São Camilo, em colaboração com a jovem Judite Vannini — depois, Madre Josefina — que se tornou co-fundadora, para a assistência aos doentes, mesmo com risco de vida.
Ciência e piedade foram as suas características principais. Homem de grande fé e abandono à vontade de Deus, constante afabilidade e caridade para com todos, de modo especial para com os doentes pobres, na Itália, França e Peru.
Faleceu em 26 de setembro de 1923, em Lima, no Peru, onde durante 23 anos desenvolveu um intenso trabalho apostólico, em Hospitais, residências, prisões e em vários institutos religiosos e seminários como diretor espiritual, “amado por todos como pai e venerado como santo”.
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ASSOCIAÇÃO FILHAS DE SÃO CAMILO
Desde 1922, os religiosos da Ordem dos Ministros dos Enfermos, os padres camilianos já executavam seu trabalho no Brasil, na cidade de São Paulo. Sentiam a necessidade do auxílio das Filhas de São Camilo no objetivo de cuidar dos enfermos.
Em 1937. chegou ao Brasil o Pe. Domingos Gava que reuniu vocacionadas dando-lhes formação e incentivando seus estudos religiosos. Muitas vocações foram encaminhadas para congregações com distintos carismas.
Como não havia por aqui congregações voltadas para a saúde, buscou ligar as vocacionadas para este segmento a uma congregação camiliana. Solicitou à Madre Geral das Filhas de São Camilo a autorização para estabelecer a ordem no Brasil com as cinco primeiras moças que demonstravam estar preparadas, contudo, ela negou por falta de religiosas para enviar para cá.
Tentou, então, as Ministras dos Enfermos de São Camilo; obteve aprovação, mas, já era 1939 e o Brasil e a Itália interromperam relações diplomáticas e não se consumou a vinda das religiosas. Novamente, Pe.
Domingos escreveu à Madre Geral das Filhas de São Camilo solicitando permissão de enviar suas candidatas à ordem na Argentina para que conseguiu a aprovação. No dia 25 de junho de 1946, voltam ao Brasil acompanhadas da Irmã Maria Samuela de Peppe, italiana que estava na argentina, enviada para ser a Superiora da congregação no Brasil, e as cinco primeiras filhas de São Camilo brasileiras: Ir. Maria Camila, Ir. Maria Aparecida, Ir. Maria Josefina, Ir. Maria Luísa e Ir. Maria Cecília. Hoje estão espalhadas em oito estados pelo Brasil.
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